É nela que te aqueço e que te arrefece o gelo do teu fiel companheiro.
Nego umas solitárias horas de escuridão, anseio a luz, o vicio do dia-a-dia...
A mente desperta, vazia do torpor do alcool...
Povoar tormentos, viver angustias, medos, provações...
É na escuridão que se descobre a luz do prazer.
É nela que sentes na pele a frecura de uma lágrima que percorre cada recanto do teu corpo...
É nela que sentes o mar preencher cada pedaço de ti...
É nela que te deleitas com o olhar lânguido da lua
É nela que sentes a boca que te percorre procurando algo mais...
Pedindo tudo o que tens para dar
É nela que atinges por fim o derradeiro suspiro...
E quando o teu corpo sem forças Descansa coberto de todo o prazer...
Sentes que te elevas além de tudo...
E agarras, entre suspiros sussurrados e gemidos de prazer...
A tua eterna agonia...
Até...
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